Duas Formas de Tentação
Pr. Dick Woodward terça-feira, 14 de novembro de 2017
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Aprendemos no primeiro capitulo da epístola de Tiago que ele era um homem que não se preocupava com a aparência superficial das coisas, mas com a essência delas.
Neste sentido, Tiago era muito parecido com Jesus.
Jesus falou muito sobre a questão do homem interior e do homem exterior e sobre as reais motivações das nossas ações.
A essência da mensagem de Tiago assemelha-se a esses valores enfatizados no ensino de Jesus.
No capítulo primeiro Tiago fala sobre a origem e as conseqüências das nossas tribulações.
Em algumas traduções a palavra “tentação” é usada no lugar de “tribulação” ou “provação”.
Tiago distingue um caso do outro, mas logo no início da sua epístola ele se refere à provação do sofrimento: “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações” (1:2)
Tiago afirma que devemos nos alegrar durante as provações porque: “A prova de fé serve para nos levar à confiança de fé. Se você permitir esta prova de fé que leva à confiança de fé, experimentará o triunfo da fé, a ‘coroa da vida’, a que Tiago se refere”.
Quando as tempestades da vida o levam a ponto de não saber o que fazer, você percebe que precisa de mais sabedoria do que tem.
Tiago exorta que devemos deixar que a prova de fé nos leve à confiança de fé.
Quando faltar sabedoria, peçamos a Deus que tem prazer em nos dar.
A Anatomia do Pecado
A seguir Tiago define um tipo de provação na qual não deveríamos nos alegrar. Deus não é a fonte da tentação do pecado.
Na segunda parte do capitulo primeiro, Tiago apresenta o que podemos chamar de “A Anatomia do Pecado”.
Ao mesmo tempo em que ele afirma que a tentação do pecado não vem de Deus, diz que ela também não vem do diabo.
A tentação vem de dentro de nós mesmos. É assim que funciona: primeiro você vê alguma coisa; a seguir acontece a lascívia, um forte desejo pelo que você viu.
Imagine que você tenha visto um pedaço de metal e que a sua lascívia funcione como um imã potente.
Se você não fizer nada para quebrar o campo magnético entre a lascívia e o objeto da lascívia, um dia haverá a confrontação com a tentação.
De acordo com Tiago, a tentação não é o pecado. Você não peca só porque é tentado.
Jesus foi tentado em todos os pontos que nós somos e não pecou. (Hebreus 4:15)
Não é pecado ser tentado, mas geralmente a tentação leva a atos revelados de pecado.
Quando você dá vazão à tentação e ao pecado em si, a conseqüência é sempre a morte. (Romanos 6:23)
A questão da anatomia do pecado é: se você não quiser pecar, deve vencer a batalha com o pecado no estágio da lascívia, ou seja, antes de confrontar a tentação.
Jesus ensinou na oração do Pai Nosso: “Não nos deixe cair em tentação” (Mateus 6:13)
Resumo
No primeiro capítulo de sua carta, Tiago conta como Deus pode nos fazer crescer em meio às provações.
Ele também está falando sobre a seqüência da tentação, que leva ao pecado e à morte.
Não existe nada de bom no pecado.
Podemos resumir assim o primeiro capitulo de Tiago: provação para a vida, tentação para a morte e a diferença entre os dois.
Encontro Com a Palavra é um estudo escrito pelo Dr. Dick Woodward e narrado na voz do Pastor Edson Bruno.
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